sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A Ilha do Tesouro por R. L.Stevenson



    As aventuras que esse livro narra são típicas da infância, e a primeiras viradas de páginas você percebe que ele influenciou vários dos sucessos que muitas obras são hoje.

   Século XVIII. A Ilha do Tesouro é narrada por um jovem, chamado Jim Hawkins. Ele mora com sua mãe e seu pai, que está doente, em uma espécie de pensão ou como é chamada, Hospedaria Almirante Benbow do qual são hóspedes e donos.

    Logo, Jim anuncia que eles têm como hóspede um homem muito esquisito e misterioso: Billy, marujo de um velho Capitão.

     Junto a Hospedaria Almirante Benbow, é apresentado também um médico que terá papel fundamente tanto com os cuidados na morte do pai de Jim, como nos cuidados dos piratas. É ele também que alerta o marujo Bill para que ele pare de beber senão morrerá.

     Mas... Ele é um pirata. E piratas nunca acreditam em ninguém, ainda mais em um médico. Pouco depois, Bill morre, deixando um baú misterioso (que herdou de seu Capitão Flint) para Jim, o que acaba atraindo uma porrada de piratas atrás do garoto para o roubar.

    Jim é um garoto muito jovem, não deve ter mais do que quinze anos, mas é o herói da história e mais corajoso do que muitos piratas, como disse até mesmo o Capitão Silver. 


    
     Ah! O Capitão Silver! Ele era arqui-inimigo do Capitão Flint. No passado, ele e Silver navegaram juntos, mas Flint queria o tesouro somente para ele, então matou alguns tripulantes, exilou outros e a rivalidade entre os piratas nasceu (como Jack Sparrow e Capitão Barbosa, se lembra?). Mas Jim precisa da ajuda de Silver tanto para encontrar o tesouro do mapa de Flint, quanto para montar uma tripulação para a ventura no mar.


    
     Quando a tripulação fica pronta, eles partem em viagem em busca da Ilha do Tesouro, porém, Jim descobre em uma noite, escondido dentro de um barril de maçãs que corre um grande perigo: há uma parte da tripulação que planeja roubar o mapa, roubar o tesouro e depois matar os de fora do acordo.

       É que a ventura realmente começa.
Curiosidades:

     Como eu disse no início do post, o livro me pareceu uma clara inspiração para as próximas obras clássicas que surgiriam, digo isso, tanto da época em que o autor viveu (1850-1894) e agora por algumas curiosidades que descobri na internet que confirmaram minhas suspeitas:
  •      Foi neste livro à primeira vez apareceu um mapa do tesouro, onde a arca cheia de ouro enterrada estava marcada com um grande X, hoje tão comum nesse tipo de história;
  •     E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata - aquele com perna-de-pau e um papagaio no ombro - apareceram e se tornou tão popular. — Wikipédia.

     Há várias semelhanças entre filmes de pirataria. Por exemplo, em Piratas do Caribe há o David Jones, e no livro quando um pirata ia amaldiçoar outro ele usava esse nome como expressão, que significa: “espírito maligno”.

Encontrei dois filmes baseados neste livro, um do ano de 1950 e um de 2012. Vou deixar o link aqui (2012) e aqui!(1950)
R. L. Stevenson, o autor.
    Acho que ficou claro que eu amei a história, não é? Acho que especialmente por ser limpa de clichês (para aquela época) e por me recordar como é gostoso ler história de piratas. Além de que, na minha versão a edição ficou bem feita, não encontrei erros ortográficos como são fáceis de encontrar nos livros de hoje, a fonte era adequada e boa de ler. As imagens são sensacionais! Não é aquele tipo em você lê um trecho, imagina a cena, mas a ilustração mostra outra. Neste livro, cada cena que eu lia e virava à página a ilustração condizia com a minha imaginação. Lindo!

Editora: Ática
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*Nota: Agora sou colaboradora do Mutações, da Carol. A cada quinze dias eu posto uma resenha lá então se você quiser acompanhar o meu trabalho e acompanhar o blog, o link é esse. Essa resenha você encontra lá também. (:


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