quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A mansão Hollow | Agatha Christie

Ganhei "A mansão Hollow" e "O homem do Terno Marrom" de presentes de um amigo. Porém, como era um livro usado, e ele tinha conseguido na biblioteca da nossa escola (hehe), "A mansão Hollow" estava em péssimas condições. :/
As folhas amareladas, a capa se soltando... um desastre! Mas, eu consegui fazer a leitura do livro mesmo assim, e vou contar o que se pode esperar de mais uma leitura da Agatha Christie.

Via


A história se concentra na Mansão Hollow que é habitada por um casal de idade muito ricos: Lucy e Henry. Eles costumam convidar seus parentes mais próximos para passarem os finais de semana em sua Mansão, já que se orgulham de seu luxo. Porém, em uma manhã John Christow, um dos convidados, é encontrado morto na piscina da família, e sua mulher Gerda Christow está na cena do crime com uma arma apontada para ele. Quando Hercule Poirot, vizinho da Mansão chega na casa, também convidado para um almoço (mas não em família) ele acaba se vendo envolvido em descobrir se aquela cena de crime é o que parece, ou se há algo que estão tentando esconder de seus bigodes apurados pela verdade.

Essa história é diferente por vários motivos. Um deles é que realmente parece um romance policial. Explico. Nunca tinha lido nenhuma história da Agatha em que ela se envolvesse com os sentimentos e o psicológico dos personagens. E é isso o que acontecesse. Mais do que tentar montar uma cena de crime, ou desvendar ela, a Agatha conta como cada personagem é intimamente. Ao ponto de que eu não conseguia entender porque todos sofriam com a morte do John, e tentavam desenhar ele como um homem bom (e até a própria autora tenta fazer isso) quando 120 páginas atrás, o personagem era rude e traidor. Sabe? São características para mim que deveriam ser vistas como negativas, e que os personagens parecem se esquecer ou aceitar, como parece que aceitam...

Lucy e Henry são os típicos casais de milionários. Lucy é absolutamente louca, e como o próprio início da história é partindo dela, ele chega a ser confuso por que ela é confusa. Entende? Lucy é mais forte do que parece e mais esperta do que todos naquela Mansão.

Henry é o marido que sabe de tudo o que acontece ao seu redor mas não move uma palha pelo o que acha certo. Não ouve nem sabe de nada, sabe?

Fora da Mansão, ainda existem Edward, David, Midge e Henrietta, aparentemente primos. Digo aparentemente, por que essa coisa de família não fica ficou muito claro. Ela não se preocupa em dizer quem é filho ou primo de quem. Porém, ambos esses personagens são fortes, tem um psicológico muito bem planejado e todas as suas ações podem enganar o leitor.

Os empregados da Mansão Hollow também são clássicos. São fiéis aos patrões, e fazem de tudo para os deixarem felizes, inclusive o velho e clichê mordomo.
Para investigar o caso, além de Hercule Poirot, há o inspetor Grange. Este é oficialmente o inspetor do caso, já que Poirot só dá o ar da sua graça e inteligencia. 


As minhas considerações finais sobre o livro? Gente, esse livro pode ser absolutamente esperado, como o inesperado também acontece. A Agatha brinca com a mente do leitor O LIVRO INTEIRO, você pode até desconfiar de tal ou tal personagem, mas quer chegar as páginas finais por que sente que há alguma coisa que não foi lhe dita...
Então, sim, eu gosto de sofrer então amei esse livro. hahaha O clímax do mistério para mim se tornou digno de aplausos. É definitivamente um livro clássico de detetive.

Aliás, eu pareço estar em uma maratona Agatha Christie, não? hehe

* E ah, essa edição é bem antiga, de 1986 se estou certa. Mas há versões mais novas também. Dessa minha edição, a capa mistura elementos da história, mas é exatamente o que acontece, ok? Ela é realmente estranha. O.o

Editora: Circulo do Livro S.A
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